Sabes que todas as ondas profundasse espraiam quando passas,que a tarde não fica indiferenteao pisares os grãos sábiosdo areal quando me procuras.É redondo este silêncio,magoado enquantonão se avista líquidaa tua desejada vinda.Calam-se as gaivotas,aquietam-se de espanto,pois é por ti que os ventospartem e voltam,e a noite é lençol quebeija os nossos corposaté ao amanhecer das palavras.
[lília tavares, evocação das águas]
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