![]() |
natureza morta I |
pixelgraphias | alfredo nogueira
Sabes que todas as ondas profundas
se espraiam quando passas,
que a tarde não fica indiferente
ao pisares os grãos sábios
do areal quando me procuras.
É redondo este silêncio,
magoado enquanto
enquanto não se avista líquida
a tua desejada vinda.
Calam-se as gaivotas,
aquietam-se de espanto,
pois é por ti que os ventos
partem e voltam,
e a noite é lençol que
beija os nossos corpos
até ao amanhecer das palavras.
[lília tavares, evocação das águas]
canção marinha #3 (in memoriam de Sophia)
canção marinha #1 (in memoriam de Sophia)
Subscrever:
Mensagens (Atom)